O
dia passa, o vazio fica.
Ele
se preenche com lembranças que não existem.
Minha
mente tão profunda que engana os olhos de quem tem medo da escuridão traiçoeira
e fria.
Escancarada
nas ruas vazias, a noite.
Sinto
cheiro de pitangueira, alguém se aproxima e cheira.
Olhe
como a lua está vermelha. Parece estar chorando ao ver a pitangueira.
Que
demência da pitangueira... Será que ela nunca viu uma lua cheia? Choradeira,
sim, que choradeira...
Eu
fico aqui pensando: Como uma pitangueira, sem eira nem beira, nunca pensou que
a lua era cheia?
Vazio
é o céu que precisa de lua cheia! Precisa de estrelas forasteiras com suas
cores vivas.
Morto
sou eu.
De
tanto que penso, esqueço das freiras nesta bobeira.
Sem
eira nem beira.
Diego Sória
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