Vida fria que escorre como líquido num recepiente infinito
Espalha todo meu sangue para todo lugar que eu ande na fiúza desta noite de gelo e molda meu tempo com gel de cabelo.
Dão-me por consolo o alento, a luz cega do firmamento
Espalha todo meu sangue para todo lugar que eu ande na fiúza desta noite de gelo e molda meu tempo com gel de cabelo.
Dão-me por consolo o alento, a luz cega do firmamento
E teu perfume, pequenina, dobra-me a cada esquina
E da desrealização da vida repentina
E da desrealização da vida repentina
Que escorre da lembrança qualquer sentido como
parafina derretida
Que esta vela ilumine
A queima da lembrança
Que apenas tem o movimento como herança
A queima da lembrança
Que apenas tem o movimento como herança
E que em chão para trás nada haja
Por essa vida que se espalha em brasa
Por essa vida que se espalha em brasa
Que venham todas as chuvas
E leve minha humanidade suja
Que queime meu vinho quente
E a sacarose que o metabolismo experimente
Que queime meu vinho quente
E a sacarose que o metabolismo experimente
Que a essência mantenha o encanto
Ao brotar insólita em qualquer recanto
E que eu me junte à imagem de onde estiver como margem de qualquer margem que vier.
Ao brotar insólita em qualquer recanto
E que eu me junte à imagem de onde estiver como margem de qualquer margem que vier.
Vinícius Faria
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