O frio das friagens da
tua alma em junho
Abri as portas paralelas
da tua mente.
Onde?
Não sei
No alvo meu.
Ponto primeiro de ti
Que agora sou todos os
cândidos caminhos cruzados,
Meus,
Seus,
Nossos,
Meu comando agora.
Vivo está
(Pensamento?)
Nisso que penso e em tudo
Faço isso porque respiro
e estou vivo no mundo.
Para ti agora tudo é
perfeito, de claro brilho,
Profundo.
Prende-me a ti,
existência tua
E o que não é meu te
prende a mim
Tudo sombra de ti em mim
até aqui
Tudo preso para ai vai
daí vem
Tudo num ciclo
cilíndrico
Para o caos
Até que se desfaz
Todo e tudo
E não volta
Nem olha
Nunca mais
Vinícius Faria
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