quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Hibridade Metálica

O frio das friagens da tua alma em junho
Abri as portas paralelas da tua mente.
Onde?
Não sei

No alvo meu.
Ponto primeiro de ti
Que agora sou todos os cândidos caminhos cruzados,
Meus,
Seus,
Nossos,
Meu comando agora.

Vivo está
(Pensamento?)
Nisso que penso e em tudo
Faço isso porque respiro e estou vivo no mundo.

Para ti agora tudo é perfeito, de claro brilho,
Profundo.
Prende-me a ti, existência tua
E o que não é meu te prende a mim

Tudo sombra de ti em mim até aqui
Tudo preso para ai vai daí vem
Tudo num ciclo cilíndrico
Para o caos
Até que se desfaz
Todo e tudo
E não volta
Nem olha
Nunca mais
 
                                     Vinícius Faria






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