Mar de bizarrices
Correntes e vertentes amarradas fluindo em um
mar de bizarrices.
Sorrisos, gestos secos e vazios em trejeitos
inexatos, inexpressivos...
Até o homem que, frente a casa e de pé, assiste
a passagem da manhã é tido como mais frívolo do que os secos sorrisos
estridentes de espantar pombos em ruas limpas e sem bares.
Embriagado de irrealidade, como casais recém
casados por um luar de luxuria e ebriedade.
Em um lugar qualquer dentro do palácio de mim,
um homem decrépito se precipita em um penhasco de escândalos e absurdos por sua
veia de intensidade.
Lúgubre espaço neste balanço de berço que
decresce em meio a crença que úteros desgraçam a geração vigente.
Vinícius Faria e Cesar Domity
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