Estou
amarrado à vontade e ao tédio
Ao
silêncio e ao desanimo
Ao
cansaço de chuva lá fora
E a
prisão de pessoa de casa
De pensar
e ser meu esse dia
E ter que
valer a coisa que eu faça
Preso a
hora que passa
E parece
ser sempre à mesma hora
Estou
ligado à gravidade da vida
Coisa
automática que se move
Mesmo
estando eu parado
Na coisa
de existir e ser humano
Sem
descanso e sem férias
De ser
navio e não haver portos
Mas
sempre haver vento
De ser
folha de inverno
Sem chão
para cair
Vinicius
Faria
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