Madrugada
convulsa
Madrugada
morna
Pendurada
na parede - retratada
A casa
olha congelada
De algum
tempo, vem uma mão
Que lhe
arrasa
E lhe
arrasta pela casa
A
madrugada não dorme
A
madrugada não cheira
Não fala;
provoca sorridente
Pede as
malas, convida e não
Espera, e
não deixa e não dorme
A
madrugada impaciente
A
madrugada sapiente
Não dorme,
nem nada
Vinícius
Faria
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