Encaramujada
esta valimenta perla
Lacrimejando
quando a sós... completa
Sofisma
ao sorrir
Tencionando
deplorar
Perfilha
o fingir
Encerrando
o olhar
Que
seduz e enreda.
Digas
o que há que te encantas
Se
te espantas, o que há?
Ler-te
com vistas cerradas
Tua
beleza fugaz
Infértil
curteza de vida fechada
Onde
o tudo traz
A
efêmera alegria ignávia
E
nenhuma criança sábia
Para
tua tristeza herdar.
Esvai-se
o tempo que te resta, perene amiga...
E
nesta vida, soubeste desfrutar?
Pois
dos namoros que levamos
Sobremodo
tanto retiramos
Só
que nunca, nunca aprendemos a amar.
Conquanto
esta veleidade
Dos
teus sorrisos fulgorosos
Sejam
tão mais bondosos
Quanto
os ensejos da tua idade.
Cesar Domity
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