Não digas tu...
Adeus
Quando a noite vir.
Tão pouco, todavia
Apodere-se de lábios
reles
Para em meio a noite,
jurar cruzar
Sem que outrora
Do breu cavernoso
Tenha bebido.
Aos teus ouvidos
Não leve-te o silêncio
Na hora do teu grito
(Os obliterados apenas
Não sabem medir o escuro)
E só aqueles, de alma
surdos
A hora de temer não veem.
Vinícius
Faria
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